Estudantes de unidades da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) participaram no sábado, na orla do Guaíba, da “Pincelada Inicial”. A iniciativa faz parte do projeto: “Atitudes que melhoram o planeta”, que visa chamar atenção para a sustentabilidade ambiental. A pincelada simbólica em tela de pintura marca o início da fase de produção das obras dos alunos da Apae que vão decorar estações de hidratação com máquinas de água purificada em praças, parques e locais públicos de Porto Alegre.
O ato simbólico foi realizado em frente a uma máquina da água - cedida pela empresa Purificatta - instalada na orla do Guaíba e que deu origem ao projeto. Cada aluno deixou a sua marca na tela de pintura. O presidente da Apae, Renato Luiz Ferreira, explica que a ação marca o início da exposição do trabalho dos alunos das unidades Nazaré e Doutor João Alfredo de Azevedo, na Capital. “Isso vai colocar os nossos alunos para além dos muros da instituição. É muito importante para valorização do nosso aluno e a inclusão no mercado de trabalho e inclusão na sociedade”, afirma.
Os estudantes estão produzindo pinturas, fotografias e poemas que vão embelezar máquinas de compartilhamento de água - que serão instaladas na Capital - com mensagens sobre a importância da preservação do meio ambiente. “Não precisamos de favor, nós precisamos é de ajuda e respeito”, reforça. Até o final do ano, pelo menos dez cabines de hidratação devem ser disponibilizadas em parques e praças com o material produzido pelos alunos. “Estamos enfeitando a primeira máquina da Purificatta que vão ser adesivadas com obras dos nossos alunos. E tem mais dez projetos de máquina aonde nós vamos colocar também obras dos nossos alunos”, destaca.
O diretor comercial da Purificatta, Rafael de Souza, que idealizou o projeto, destaca a importância de “levar água pura para todos de uma forma sustentável e com total inclusão”. Ele destaca que a máquina instalada na orla atende também às necessidades de animais domésticos. “Tem um espaço pet do lado da máquina que a gente aperta um pedal e os cachorrinhos, enfim, todo animal o animal pode ter acesso a água pura”, destaca. Souza destaca a importância da participação dos alunos da Apae no projeto.
“A gente consegue colocar as obras de artes deles ao lado da máquina e consegue viabilizar esse projeto através de uma parte do lucro da Purificatta”, destaca. “A gente doa a máquina para o município, que cede um espaço, água e energia e a gente vai atrás de empresas que possam ser parceiras para viabilizar a manutenção da máquina”, reforça. Uma parte do valor pago na manutenção do equipamento é destinada ao pagamento das obras de arte da Apae. “A gente dá um incentivo para que a Apae possa continuar existindo”.
Foto: Fabiano do Amaral